Era dia, os céus estavam limpos e pesados. Parou e sem seus passos ouviu o silêncio mover-se.
Sentindo a vida vibrar alta demais para o corpo deslizou para a janela, respirando cuidadosamente a fumaça cinza que tragara, segundos antes de chegar.
Apesar da cegueira momentânea e da falta de faro e de tato, sentiu o gosto de sol que despertava assim como ela, farrapos de nuvens vagarosas, suspensas no ar.
Dentro, outra vez, junto do homem que podia viver a qualquer momento. Encolheu seus ombros, sem procurar mais fundo a explicação.
Mergulhada enfim, numa alegria tão fina e intensa poderia dar-lhe um pensamento qualquer, meditou olhando a rua crepuscular, parada, preferiu o esquecimento...
Esquecer faz bem
(mas eu largamente te amo)
Nega ... lindo demais. Já disse desse seu talento. Vai fundo. Bjão.
ResponderExcluirCarol Portilho
nega, adorei seu estilo! continue. já sou sua 1ª seguidora aqui.
ResponderExcluirbjos
lindo, profundo!
ResponderExcluirLindo, Nega!!!
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